• CONTROLE E MEDIDA PREVENTIVA

    Aparência:

    Os carrapatos representam cerca de 870 espécies dentro da Ordem Acari que é a mais abundante dentre os Arachnida. São conhecidas aproximadamente 825 espécies de carrapatos. Destas, 90% parasitam animais silvestres, o restante pode parasitar humano e animais domésticos São ectoparasitos importantes para a saúde pública e animal, porque podem causar injúrias diretas e indiretas a seus hospedeiros, além da transmissão de agentes patogênicos.

    Hábitos:

    Os carrapatos habitam ambientes restritos durante sua vida. Seu habitat, a saber, pocilgas, galinheiros, pombais ou cabanas rústicas, estão intimamente associados ao do homem e dos animais domésticos. Ocorrem também em locais remotos, longe das habitações humanas, tais como solo solto, cascas de árvores, tocas de animais, cavernas e ninhos de aves silvestres e marinhas. Aqueles que habitam ninhos vivem em micro-habitats relativamente estáveis, alimentando-se e reproduzindo-se continuamente durante o ano.

    Alimentação:

    Todas as espécies necessitam obrigatoriamente do sangue de vertebrados e possuem significativo grau de especificidade podendo utilizar hospedeiros alternativos, incluindo o homem.

    Como se reproduzem:

    A fêmea após fecundada e ingurgitada desprende-se do hospedeiro, cai no solo para realizar a postura única, entre 5.000 e 8.000 ovos, antes de morrer. Após o período de incubação (30 dias à temperatura de 25º C) ocorre a eclosão dos ovos e o nascimento da larva hexápode. A ninfa escala gramas e arbustos à espera de hospedeiros. Após sugar sangue do hospedeiro por 3 a 6 dias, desprende-se deste e no solo ocorre a primeira ecdise (18 a 26 dias), transformando-se em ninfa octópode. Esta ninfa fixa-se em um novo hospedeiro e, em 6 dias, ingurgita-se de sangue, no solo sofre nova ecdise (23 a 25 dias) transformando-se no carrapato adulto.

    Controle:

    O controle efetivo destas espécies deve ser com a utilização de produtos que eliminem o invasor adulto e possa conter o desenvolvimento das ninfas e larvas que se encontram no ambiente sendo este o motivo das reinfestações, de quando o controle não é adotado com produtos adequados; Os produtos devem ser aplicados em todas as áreas, tais como tapetes, estofados, gramado, cama do animal e etc. abrangendo estas áreas com o produto adulticida e associado a um inibidor de crescimento que evita a mudança de estádios larval, assim eliminando as infestações.

    Nota:

    Os animais domésticos como, gatos, cachorros estes devem ser tratados em conjunto e constantemente para eliminar a origem de novos focos.

    Doenças / Prejuízos:

    Os carrapatos hoje constituem o segundo maior grupo em importância como vetores de doenças infecciosas por utilizarem mais de um hospedeiro e possuírem ampla distribuição geográfica. No caso dos gênerosAmblyomma e Ixodes as larvas podem ser encontradas sobre qualquer animal. O maior potencial e risco para a transmissão de patógenos para seres humanos são em regiões de florestas, cerrados nativos, descampados e pastagens. Os carrapatos podem transmitir doenças como borrelias e a febre maculosa.

    PULGAS

    Aparência:

    As pulgas são insetos pequenos e sem asas e possuem corpo achatado lateralmente, o que lhes permite caminhar com facilidade entre os pêlos dos hospedeiros ou entre as cerdas de carpetes e tapetes. Segundo a taxonomia, ciência que trata do estudo, classificação e descrição das espécies, as pulgas são animais pertencentes ao Filo Arthropoda (animais com patas articuladas e exoesqueleto de quitina), Classe Insecta (possuem 3 pares de patas, 1 par de antenas e corpo dividido em cabeça, tórax e abdome), Ordem Siphonaptera (siphon = tubo; áptera = sem asas), com mais de 2.400 espécies conhecidas.

    Hábitos:

    As pulgas adultas são hematófagas obrigatórias, ou seja, alimentam-se exclusivamente do sangue retirado de seus hospedeiros, os quais são aves e mamíferos, incluindo os humanos. Devido a essa relação de prejuízo para o hospedeiro (que tem seu sangue sugado) e de vantagem para a pulga (que se alimenta do sangue do hospedeiro, prejudicando-o), este inseto é considerado um parasita, que, por viver na parte externa do corpo do hospedeiro, é chamado de parasita externo ou ectoparasito. Durante a fase larvária possuem hábitos de vida livre.

    Alimentação:

    As pulgas adultas se alimentam de sangue. As formas jovens, larvas, alimentam-se de partículas orgânicas, por exemplo fezes das pulgas adultas.

    Como se reproduzem:

    Em seu ciclo de vida, a pulga passa por quatro estágios de desenvolvimento: ovo, larva, pupa e adulto. O acasalamento geralmente ocorre no hospedeiro, e com apenas um acasalamento inicial a fêmea é capaz de pôr cerca de 500 ovos. Estes ovos são normalmente depositados no próprio hospedeiro e por não serem pegajosos caem sobre o solo ou sobre outros locais aos quais o homem e/ou outros animais têm acesso.

    Controle:

    O controle efetivo destas espécies deve ser com a utilização de produtos que eliminem o invasor adulto e possa conter o desenvolvimento das ninfas e larvas que se encontram no ambiente sendo este o motivo das reinfestações, de quando o controle não é adotado com produtos adequados; Os produtos devem ser aplicados em todas as áreas, tais como tapetes, estofados, gramado, cama do animal e etc. abrangendo estas áreas com o produto adulticida e associado a um inibidor de crescimento que evita a mudança de estádios larval, assim eliminando as infestações.

    Nota:

    Os animais domésticos como, gatos, cachorros estes devem ser tratados em conjunto e constantemente para eliminar a origem de novos focos.

    Doenças / Prejuízos:

    Pulgas são causadoras de doenças As pulgas de importância em Saúde Pública são: - Xenopsylla cheopis - Pulex irritans - Polygenis tripus e P. bohlsi - Tunga penetran.

    Para solicitar informações sobre medidas de controle desta praga, favor entrar em contato com nosso Departamento Comercial. (clique aqui)