Os roedores são pertencentes a ordem Rodentia da classe dos mamíferos, abrange os ratos, camundongos e ratazanas. São animais que possuem uma característica própria desse grupo: dentes incisivos com crescimento contínuo. Além disso, possuem esqueleto extremamente flexível, permitindo aos roedores que entrem em orifícios e frestas desde que a abertura permita a passagem da sua cabeça. Dentre os mamíferos, os ratos e os seres humanos são os animais que tem a grande capacidade adaptativa possibilitando sobreviverem e proliferarem em diversos ambientes. Os roedores possuem várias habilidades e características físicas que facilitam a sua proliferação e dificultam o seu controle, como por exemplo: Esqueleto extremamente flexível, permitindo aos roedores que entrem em orifícios e frestas desde que a abertura permita a passagem da sua cabeça; Seus dentes incisivos têm crescimento contínuo e requerem que estes animais roam constantemente para causar o desgaste dos dentes, danificando assim vários tipos de objetos, fiação, madeira, etc. Equilíbrio altamente desenvolvido, o que lhes permite andar sobre fios e canos; As espécies rato de telhado ou de paiol Rattus rattus, ratazana Rattus norvegicuse camundongo Mus musculus causam à população humana severos prejuízos e eles são ainda responsáveis, direta ou indiretamente, pela transmissão de inúmeras doenças ao homem. A Organização Mundial da Saúde já catalogou cerca de 200 doenças, destacando-se a leptospirose, hantavirose, tifo, peste bubônica, febre hemorrágica, salmonelose, nefrite epidêmica, sarnas, micoses e helmintíases. Dentre os prejuízos econômicos, pode-se citar a roedura de fios e cabos elétricos que provocam curtos-circuitos e incêndios, destroem equipamentos, móveis e estruturas. Comem o equivalente a 10% de seu peso corporal em alimentos sólidos por dia. As perdas ainda podem ser maiores se considerarmos a contaminação dos alimentos por urina, fezes e pelos e o desperdício pelo rompimento de sacarias e outras embalagens, o mesmo acontecendo com os farelos e rações animais. Hoje, estima-se que a perda de alimentos pela destruição é de trinta e três milhões de toneladas de cereais estocados e mais de 20% dos produtos plantados.
São um conjunto de ações que visam evitar que os roedores tenham acesso à água, abrigo e alimento, eliminando ou minimizando os riscos de ocorrência de uma infestação. Algumas medidas devem ser empregadas na rotina diária, como exemplos:
Os ratos têm hábitos noturnos, expondo-se à luz do dia somente quando sua população aumenta muito e há insuficiência de alimento. Na falta de alimento, possui mecanismos que limitam a população: baixa da fertilidade e fecundidade das fêmeas, supressão de cios, canibalismo, dentre outros. O canibalismo é prática comum numa colônia de ratos, ocorrendo com o intuito de eliminar ratos doentes ou machucados ou mesmo filhotes de outras colônias. Assim, os ratos não admitem que outro penetre seu território, combatendo-o de forma feroz. Seus órgãos sensoriais são bastante desenvolvidos, porém, enxergam mal, não percebem cores, apenas variações entre claro e escuro. São onívoros com preferência por alimentos gordurosos, consumindo por volta de 20 a 30 g/dia e bebem de 15 a 30 ml de água por dia. Além de ágeis, são ótimos nadadores, permanecendo bom tempo submerso. Geralmente, habita terrenos sujos e abandonados, redes de esgoto, margens de córregos, depósitos de lixo e afins, ou ainda tocas e buracos no solo.
A fonte alimentar depende da disponibilidade da mesma. Assim, muitos ratos são considerados onívoros, ou seja, em sua dieta podem estar presentes tanto nos produtos de origem vegetal quanto animal. Para a proliferação de roedores, são necessárias três condições básicas:
- Água (córregos, rios, lagos, esgotos, galerias pluviais, etc.);
- Abrigo (entulhos, beira de córregos com vegetação, esgoto, etc.);
- Alimento (lixo com sobras de alimentos, tanto de origem doméstica como de estabelecimentos que processam alimentos).
Possuem um ciclo de vida de 9 (nove) a 12 (doze) meses e com um período de gestação de aproximadamente 22 (vinte e dois) dias. A maturidade é atingida, por esses animais, após, no máximo, 3 (três) meses, isto significa que, apenas sessenta dias do dia do nascimento eles já estão aptos a se reproduzirem. As fêmeas dos camundongos têm em média seis ninhadas no ano, com 3 a 8 filhotes por ninhadas. Já as fêmeas dos ratos (preto e ratazana) têm até doze ninhadas por ano, com 7 a 12 filhotes por ninhada. Roedores x saúde e economia As espécies rato de telhado ou de paiol Rattus rattus, ratazana Rattus norvegicus e camundongo Mus musculus causam à população humana severos prejuízos e eles são ainda responsáveis, direta ou indiretamente, pela transmissão de inúmeras doenças ao homem. A Organização Mundial da Saúde já catalogou cerca de 200 doenças, destacando-se a leptospirose, hantavirose, tifo, peste bubônica, febre hemorrágica, salmonelose, sarnas, micoses e helmintíases. Dentre os prejuízos econômicos, pode-se citar a roedura de fios e cabos elétricos que provocam curtos-circuitos e incêndios, destroem equipamentos, móveis e estruturas. Comem o equivalente a 10% de seu peso corporal em alimentos sólidos por dia. As perdas ainda podem ser maiores se considerarmos a contaminação dos alimentos por urina, fezes e pelos e o desperdício pelo rompimento de sacarias e outras embalagens, o mesmo acontecendo com os farelos e rações animais. Hoje, estima-se que a perda de alimentos pela destruição é de trinta e três milhões de toneladas de cereais estocados e mais de 20% dos produtos plantados.
Todos os ambientes estão sujeitos a invasão de roedores sinantrópicos, para isto a AllianceMK desenvolveu uma metodologia com a utilização de estações de monitoramento permanente onde é formado um anel sanitário ao redor das unidades eliminando a possibilidade de invasão da praga e com as avaliações permanentes é possível realizar e informar as medidas de adequação a serem tomadas. No caso de residências a utilização de rodenticidas, será acondicionado e instalados em locais onde os roedores utilizem como pontos de passagem, alimentação e moradia para o seu consumo e efetivo controle dessa praga.
Os ratos são considerados os principais transmissores da doença. Os roedores domésticos mais comuns, que levam a leptospirose ao homem, são o rato de telhado (ou de forro, o Rattus rattus), a ratazana (de praia ou de esgoto) e o camundongo (o Mus musculus). A leptospirose, nos seres humanos causa ampla gama de sintomas, mas alguns casos podem ser assintomáticas, isto é, não apresentam sintoma